O amor, na visão psicológica e religiosa

Falar de amor é falar do sentimento pelo qual todo ser humano demonstra por si próprio e também pelo próximo, através de afeto e atração às vezes recíproca, às vezes não.
O amor pode ser definido de várias maneiras: Amor Ágape (Deus para com o Homem), Amor Fileo (Homem e a família), Amor Eros (Homem e mulher, sentido sensual e sexual), Amor Platônico (expressão usada para designar um amor ideal, perfeito e puro muitas das vezes não correspondido. E o ser humano tem buscado atualmente meios para preencher um vazio no coração, o amor pode ser visto de duas maneiras:

Psicológica

Segundo a psicóloga, Conceição A. S. Polleto Gurian, especialista em casais e família, os relacionamentos atualmente têm passado por uma grande crise devido ao grande aumento do número de adultérios, ocasionando separação entre os casais. Ela relata que isto ocorre por existir uma insatisfação muito grande por um dos parceiros, que busca no outro um amor idealizado, e quando percebe a não existência dessa idealização, vem a frustração e a decepção, e vai em busca de um outro parceiro para tentar satisfazer sua expectativa de amor. Quando existe maturidade no casal, o relacionamento tende a suportar todas as dificuldades encontradas.
Para Conceição Gurian, muitas mulheres têm procurado uma maior segurança financeira e também estabilidade profissional, mas isso não significa alcançar estabilidade e uma segurança afetiva emocional, porque a opção por morar só talvez seja para que ela não precise abrir mão de quem ela é, para atender uma idealização do parceiro, então ela só vai ficar com alguém que seja como ela, necessariamente as mulheres buscam isso por que ganharam esse espaço e conquistou tudo isso de ter uma independência financeira. Gurian também defende que a mulher não quer estar só, ela quer manter sua independência, se ela conseguir conquistá-la dentro do casamento no nível de respeito dos seus limites e também do parceiro, ela vai à busca de um parceiro.

Religiosa

O pastor da Igreja Presbiteriana Independente de Jales/SP, Joaquim Plácido Ribeiro Filho, defende que a igreja vê no mundo atual, a existência de um amor egoísta, no qual o homem diz amar o outro, mas evidencia somente o eu, e em primeiro lugar, satisfazer seus próprios desejos e vontades. Para ele o amor precisa ter como base principal um ser superior (Deus), e através de leitura de um livro (Bíblia), por meio de mensagens que mostram um amor a esse ser superior sobre todas as coisas, e possibilita a compreensão de como o outro é, tornando mais fácil a aceitação. O pastor comenta que existe sim uma grande dificuldade de alcance desse amor pelo fato do ser humano estar centrado em si mesmo, e não buscar o ser maior para seguir seu caminho. Ele também menciona que o casamento no modelo amasiado não é visto como uma maneira correta de começar um relacionamento, perante aos olhos de Deus, pelo fato do homem e a mulher buscarem a felicidade por meio de uma união mais fácil e prática, sem compromisso na tentativa de se satisfizeram de maneira pessoal e ressalta que a igreja possibilita que o casal inicie sua união com responsabilidade para dividir momentos bons ou ruins e estar compromissados em toda a situação de dificuldades. Ele finaliza dizendo que o casal que está amasiado não possui, se não der certa a união, é só se separar e tem gerado muitos conflitos e separações entre os casais.                                    

Por Marcelo Ramire 
1º Semestre Jornalismo/2012 - FEF


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